Hoje eu queria dizer que estou apenas com saudade, mas só saudade, não causa todo esse vazio gigantesco que cresce cada vez mais em mim. Por muitas vezes eu gritei, chorei e sofri calado, por medo de admitir que realmente eu sinta algo especial por uma pessoa que eu sabia que não merecia minha atenção e meu carinho, mas assim mesmo deixei-me apaixonar loucamente e sofri muito mais do que todos os outros desamores que tive.
Hoje por ironia do destino, o jogo virou e não sou eu quem corre atrás do prejuízo. Creio eu que teus abraços e afagos foram sufocados pelo tempo, e tudo que exista em mim se tornou no Maximo uma amizade meio estranha fixadas em feridas não cicatrizadas. Odeio admitir, mas sinto-me dentro de uma obra literária (Mascaras – Pierrot,Colombina e Arlequim) cujo eu (o Pierrot) finalmente consigo ver quem realmente é Colombina, e não me deixo abalar com os doces versos de amor sussurrados em meu ouvido.
Por mais que isso soe contraditório, eu me odeio muito por isso, mas admito que eu ainda te amo. Eu não escolhi ah quem amar, e como diz o ditado “Só gostamos de quem não presta!”, você me fez crescer em todos os sentidos, me tornei uma pessoa melhor vivenciando os seus erros, e às vezes “Faço questão de não lembrar das tuas palavras para não me machucar”¹.
Quem seria essa garota? Bom, eu não posso citar nomes, pois seria antiético da minha parte! Mas sei lá, entrego nas mãos de Deus, pois ele sabe o que é melhor pra esse simples filho dele!
(Citação ¹ : Esquecer – Elektra)
(Trilha sonora deste post: Não deixe o sistema nervoso - Matheus Torreão, Amor Marginal - John Donovan)