quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Carta para Larissa


Em uma carta nunca entregue para seu novo amor, Pierrot disse assim:

 "Mais uma vez, tiro minha mascara a ti, tornando-me vulnerável, mostrando minhas fraquezas, mostrando meu eu, mostrando que você sabe quem sou de fato.

Devo admitir que quando estou com você, sinto-me livre, como se andasse em um bosque lentamente durante uma chuva, sentindo cada gota tocar meu corpo individualmente e lentamente, sentindo a brisa que passa com o cheiro bom de terra molhada.

Devo admitir que com você ao meu lado, sou capaz de tudo! Não existem casos impossíveis para o amor, não existem limites para o amor.  E tudo que sempre pedi em troca é um sorriso verdadeiro, uma amostra de felicidade pura. Você é a paz busquei em meu mundo “platônicoliterário” que agora é de fato real, e devo admitir também que ainda não sei lhe dar com isso, pois nunca pude ser eu mesmo e ser feliz ao mesmo tempo.

Quando a beijei a primeira vez, soube que eram aqueles lábios que queria sentir o resto da vida, soube que era aquele abraço quente que eu queria que me esquentasse em noites de frio, soube que eram em seus ombros que poderia chorar quando fosse preciso, soube que era com você que poderia tornar meus sonhos reais, soube que valeria a pena adimirar aquela pequena borboleta que nos cortou o ar .

E pra concluir estes pensamentos escritos em um pedaço de papel, deixo aquela simples melodia que conta individualmente cada instante que vivemos juntos e que expressa o quanto confio em você."









sábado, 18 de dezembro de 2010

Só enquanto eu esperar!



Um mês... 30 dias... 720 horas... 43.200 minutos... 2 milhões 592 mil segundos...
Durante dois longos anos Pierrot esperou chegar o dia em que finalmente completaria um mês de algo muito especial, onde ele poderia viver e acreditar em sonhos, onde ele poderia ser o que realmente era, onde ele se sentia seguro e que poderia se restabelecer sentimentalmente, onde ele poderia ser feliz de fato como sempre imaginou.

Talvez em alguns aspectos ele se deixou levar por momento, retirando sua mascara e mostrando seu rosto, mostrando a sua identidade que ninguém jamais haveria visto em qualquer circunstancia, e assim acabou se tornando vulnerável demais.
Mas mesmo com seus eternos medos ele se manteve firme entre o sentido e a razão, lutando pelo que realmente acreditava ser o certo a se fazer! Ele de fato é um eterno amante, e por anos vem buscando o seu ponto de equilíbrio.

Certa vez ele ouviu um sábio senhor que lhe disse assim: “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só... mas sonho que se sonha junto, é realidade!”, daí então ele buscou sua felicidade além dos campos onde vivia na França, onde encontrou sua suposta felicidade. Com ela, ele sorriu à borboleta que lhe cortava o ar, com ela, ele sonhou a cada luar que lhe iluminava o céu, com ela, ele chorou a cada dificuldade imposta pelos seus diferentes mundos, com ela, ele amou de verdade.

Em uma manhã de devaneios ele pensou com seus botões: “Se enquanto eu esperar pelo amor dela, talvez um dia possa viver o amor que sinto”, “Se mesmo com realidades e vidas diferentes, temos sonhos parecidos”, “Então o que falta pra essa linda história de amor dar certo?”.
Ele preso a seus pensamentos, passou dias e noites remoendo esses pensamentos em sua cabeça, com medo de nada ser real, e sim apenas mais uma semente que brota, mas não vinga!

Para Pierrot, foi difícil superar o desamor de Colombina, e ele não queria mais reviver dias de prantos quase sem fim.  “Um amor só é amor, se for recíproco” pensou ele em meio a tanta confusão, foi então quando ele abriu seus olhos para a verdade, e viu que seu novo amor era real, e ela só queria lhe preservar de sofrimentos e lamúrias sem fim.
Os medos eram quase mútuos, talvez mais da parte dela, pelo fato da pressão de fazer a diferença, de não agir igual à Colombina.


"Eis toda a arte de amar! Eis, Pierrot fantasista, a suprema criação da minha alma de artista"
(Menotti)


(Foto por: Margot)



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O prazer de dizer “Obrigado”



A humildade do carinho daqueles que nos cercam, muitas vezes passa por despercebido por nós. Toda aquela atenção, respeito, carinho, preocupação, nada é muito valorizado, pois é tão clichê, tão rotineiro que simplesmente ignoramos as coisas mais simples que nos é oferecido.

Quando um familiar lhe estende a mão quando você precisa, o que você diz?
Quando um amigo lhe oferece abrigo, o que você diz?
Quando um desconhecido lhe oferece socorro, o que você diz?

De fato, sempre teremos um porto seguro, alguém que percebe que estais doente e lhe leva para o hospital, alguém que percebe que seu coração esta magoado e lhe oferece conforto com um abraço, alguém que lhe oferece amor quando você precisa se amado! São coisas tão banais que nunca nos damos conta da importância de uma palavrinha de retribuição!

Na maioria das vezes nem é de má fé, mas você se acostumou ao ditado “Venha a nós, e vosso reino nada”... Não é humilhante agradecer por um bem oferecido!
Diga 1000 vezes se for preciso, repita “ziguilhões” de vezes se for preciso! Não se canse nunca de dizer esta pequena palavra tão gratificante que nenhum dinheiro no mundo poderia pagar, nunca deixe de expressar essa palavra tão dignamente prazerosa de se ouvir, não é errado tentar tornar mútuas as situações e acasos da vida!

A todos os meus familiares e amigos, muito OBRIGADO. Sem vocês, o que seria de mim?
Obrigado há vocês leitores desse blog que escrevo!

Foto por J-Wen




sábado, 11 de dezembro de 2010

Chocolate



Em um sonho que tive recentemente, eu usufruía dos prazeres do Chocolate!
Era um sonho um tanto quanto sórdido, admito, mas o mesmo despertou-me a curiosidade de saber o porquê que esse tão glorioso e saboroso pedaço de cacau ao leite, açúcar, amêndoas torradas e pimenta causa toda essa vibe! (Não necessariamente deve ter pimenta).

É como se ele tivesse o poder de alterar instantaneamente alguns atos e sentimentos (tipo como uma praia tivesse em uma calmaria, extremamente sem ondas, e do nada, simplesmente do nada surgisse altas “Big Riders”; ou  uma simples vela que caísse em um moinho de feno e virasse uma fogueira gigante), é como se aquela mistura brutalmente penetrasse pelas “papilas” da língua e agissem quase que instantaneamente no corpo todo, causando assim aquele calor inconstante, aquele desejo insaciável, toda aquela volúpia frenética!

Devido a essa minha curiosidade, fui pesquisar sobre o mesmo e achei algo interessante que gostaria de dividir com vocês, é uma pesquisa feita por cientistas britânicos que comprovam todas as minhas suspeitas (hehehehe), segue abaixo a matéria:
“À mercê dos cientistas, vários casais de jovens que tiveram eletrodos colados à cabeça e monitores cardíacos ligados ao tórax. Sua função era deixar que pedaços de chocolate derretessem na boca e em seguida se beijar com paixão.
Os resultados foram surpreendentes: o chocolate dobrou os batimentos cardíacos dos 12 voluntários, todos na faixa dos 20 anos, o que levou os cientistas britânicos a concluírem que a excitação provocada pelo chocolate é maior do que a gerada pelo beijo.
Não há dúvida de que o chocolate superou o beijo, sem abraços, ao provocar um estímulo corporal e cerebral maior, explicou Lewis. Segundo os resultados do estudo, o estímulo causado pelo chocolate preto ou amargo foi, em muitos dos participantes, até quatro vezes tão prolongado quanto o do beijo mais apaixonado, e afetou todas as regiões do cérebro.”
As palpitações causadas pelo beijo não duraram tanto quanto as provocadas pelo chocolate, que fez com que os batimentos do coração aumentassem de 60 para 140 por minuto, apontou o pesquisador. Ainda que já se soubesse que algumas substâncias presentes no chocolate possuem efeito estimulante, Lewis destacou que os resultados “deixaram os membros da equipe surpresos e intrigados.
Esperávamos que o chocolate, particularmente o chocolate preto, aumentasse os batimentos cardíacos devido à presença de substâncias altamente estimulantes, mas ninguém havia previsto a duração e a intensidade do estímulo causado pelo chocolate, além dos poderosos efeitos observados no cérebro, acrescentou. Lewis lembrou que o chocolate utilizado na experiência foi o chocolate preto, com 60% de cacau.
O cientista, que antes trabalhava na Universidade de Sussex, disse que o segredo para se alcançar uma maior excitação pode estar em deixar o chocolate derreter na boca, sem mastigá-lo. Mulheres e homens responderam igualmente aos estímulos do chocolate, afirmou o pesquisador britânico.”
Então deixo a dica para os amantes do chocolate...  ”Usem e abusem desse delicioso prazer do chocolate! Se deixem envolver por essa louca volúpia de amor! Sintam o que ele há de melhor nessa delirante mistura de amor e chocolate!”

 (Imagem : Capa do Filme "Chocolate")
(Reportagem tirada do Blog Sexo e Relacionamentos)