Durante dois longos anos Pierrot esperou chegar o dia em que finalmente completaria um mês de algo muito especial, onde ele poderia viver e acreditar em sonhos, onde ele poderia ser o que realmente era, onde ele se sentia seguro e que poderia se restabelecer sentimentalmente, onde ele poderia ser feliz de fato como sempre imaginou.
Talvez em alguns aspectos ele se deixou levar por momento, retirando sua mascara e mostrando seu rosto, mostrando a sua identidade que ninguém jamais haveria visto em qualquer circunstancia, e assim acabou se tornando vulnerável demais.
Mas mesmo com seus eternos medos ele se manteve firme entre o sentido e a razão, lutando pelo que realmente acreditava ser o certo a se fazer! Ele de fato é um eterno amante, e por anos vem buscando o seu ponto de equilíbrio.
Certa vez ele ouviu um sábio senhor que lhe disse assim: “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só... mas sonho que se sonha junto, é realidade!”, daí então ele buscou sua felicidade além dos campos onde vivia na França, onde encontrou sua suposta felicidade. Com ela, ele sorriu à borboleta que lhe cortava o ar, com ela, ele sonhou a cada luar que lhe iluminava o céu, com ela, ele chorou a cada dificuldade imposta pelos seus diferentes mundos, com ela, ele amou de verdade.
Em uma manhã de devaneios ele pensou com seus botões: “Se enquanto eu esperar pelo amor dela, talvez um dia possa viver o amor que sinto”, “Se mesmo com realidades e vidas diferentes, temos sonhos parecidos”, “Então o que falta pra essa linda história de amor dar certo?”.
Ele preso a seus pensamentos, passou dias e noites remoendo esses pensamentos em sua cabeça, com medo de nada ser real, e sim apenas mais uma semente que brota, mas não vinga!
Para Pierrot, foi difícil superar o desamor de Colombina, e ele não queria mais reviver dias de prantos quase sem fim. “Um amor só é amor, se for recíproco” pensou ele em meio a tanta confusão, foi então quando ele abriu seus olhos para a verdade, e viu que seu novo amor era real, e ela só queria lhe preservar de sofrimentos e lamúrias sem fim.
Os medos eram quase mútuos, talvez mais da parte dela, pelo fato da pressão de fazer a diferença, de não agir igual à Colombina.
"Eis toda a arte de amar! Eis, Pierrot fantasista, a suprema criação da minha alma de artista"
(Menotti)
(Foto por: Margot)
" Para Pierrot, foi difícil superar o desamor de Colombin "
ResponderExcluirNão digo mais nada...
Muito massa o poema!
ResponderExcluirAdorei o blog... sempre q eu puder vô dar uma passadinha Ok!?
Bjus
Nynah
lindo como sempre Victor! tô realmente apaixonada por seus textos, sério! vc ganhou uma fã ou melhor, mais uma? parabéns meu amor <3
ResponderExcluirmuito bonito o que você postou, adorei ^^
ResponderExcluirbeijão
E o Pierrot sempre chora.
ResponderExcluirLiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!!! Adorei... o amor é msmo lindo!! ;D
ResponderExcluirBeijo Gautama :**
Maravilha!
ResponderExcluirAs inseguranças e vontades de uma alma encantada por outra foram belamente descritas!
Adorei!
;D
Seus textos são tão apaixonantes *-*
ResponderExcluirAdoro :)