sábado, 16 de novembro de 2013

Por um pouco de sanidade e silêncio



Quanto ao meu amor, calo-me.
Calo-me para não criar esperanças,
Calo-me para não frustrar minhas poucas lembranças,
Calo-me para ouvir o que o vento tem a me dizer,
Calo-me, pois talvez assim eu possa te esquecer.

Quanto às dores, calo-me para não expor minhas mágoas,
Calo-me para que essa dor seja liberta por minhas lagrimas,
Calo-me para que suas fotos continuem guardadas no fundo da gaveta,
Calo-me então para buscar respostas no universo com minha luneta.

Quanto as lembranças, calo-me a todo instante.
Calo-me quando seu cheiro de doce com gordura saturada vem,
Calo-me quando escuto aquela musica que nos fazia tão bem,
Calo-me sobre tudo que vem de ti.


E assim permanecerei em silêncio para não admitir que sempre amarei você!


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