sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sobre os meus próprios passos vou caminhar

Em um súbito e desesperado ato de amor, ele se dirige com seu violão para a casa de seu amor, ao chegar lá, ele fica logo abaixo de sua sacada e atira pequenas pedras em sua porta para que ela venha até a sacada. Como ela já deveria estar dormindo, pois já eram 23:45 pm, ele começou a tocar a musica que fizera no auge de sua paixão.

“Mil desculpas por ter despertado
Esse sentimento que talvez não existisse em mim
Foram abraços mal interpretados por meu coração
E no momento que hoje teve um fim.

A nossa história começou errada
Por olhares carentes e um sorriso que me cativou
Não consegui entender
Mas em meu coração tudo não passava de um grande amor.

Me deixa eu te amar pra sempre
Pois em meu coração já reservei até o seu lugar
Nossa amizade era tão diferente,
Mas carinho e abraços do que um simples amigo pode dar

Agora vive em meus pensamentos
Desde o dia e a hora que passei a conhecer você
Me entregue à chave do seu coração e me deixa entrar
Prometo nunca te fazer sofrer”


E, ouvindo aquela voz doce junto com aquelas notas suave, ela despertou e foi até a janela. Deparou-se com uma linda paisagem. Parecia que tudo aquilo fostes preparado somente para ela, naquela noite. O céu estava ofuscante, as inúmeras estrelas brilhavam alegremente e a lua.. Bem, a lua estava redondamente linda! Cheia de amor, doçura, ternura.

Embora seu coração tivesse em pedaços, ele a prometera que, se ela permitisse, costuraria com a linha mais linda do mundo, e com todo o cuidado aquele coração frágil. Ela sentiu-se lisonjeada e arriscando novamente ao amor, gostou da promessa.

Voltando-se para baixo da sacada de sua janela, lá estava ele: o promissor, o promitente, ele. Enfim, ele. Aquele que a deixara no ultimo encontro, com o coração pulsante na cabeça, aquele que fizera suas pernas trêmulas, aquele que deixara suas palavras presas. Aquele. Ele.
O deixou a observar, e ao vê-la parou imediatamente a música e a presenteou com um sorriso do tamanho do amor. E em seguida, ela correu e atirou-se ao seus braços. 

(Texto por: Victor Gautama e Renata Queiroz)


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Quando quizer voltar para casa

Sabe.. a dor de gostar de algo ou alguém talvez seja a mesma dor de morrer. É algo agoniante, que faz com que queira arrancar seu coração do peito, cortar os pulsos de forma rapida e letal, se jogar de um penhasco de cabeça, pois as cessões de muito sorvete de chocolate assistindo "P.S. Eu te amo","Três vezes amor","Oamor não tira ferias","10 coisas que eu odeio em você" (entre outros filmes)  milhares de vezes para tentar acreditar que o amor é como nos filmes já não fazem mais efeito!
É facil sentir quando esta chegando o fim de algo, pois as coisas parecem voltar a ser cinzas; os passaros que cantavam lindamente, ja não cantam mais de jeito nenhum; as musicas que se encaichavam em sua vida; agora são mais um clichê de seu dia-a-dia. Parece que tudo conspira para que você fique mal, como se fosse um grande imã que lhe atraisse magneticamente para o seu próprio cáos.

Viver ja não tem mais sentido quando as ondas apagam seu rascunho de corção na praia, parece que todos os sonhos foram rasgados como fotos das melhoras lembranças que tivemos juntos, parece que tudo que foi dito, foram meras palavras ao vento.
diga-me o que faço eu agora sem sonho, sem musica, sem passaros, sem você?

Quando quizer voltar pra casa, a porta estará aberta. E se estiver trancada, saberá onde achar a chave reserva!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não fala nada, quando eu acabar irei desligar!



Um dia ela se viu sozinha, ao seu lado, só tinha um bom livro (que ela já havia lido dezenas de vezes) e um violão! Seus amigos estavam em outra vibe, enquanto ela se isolava cada vez mais.
Em uma tarde, olhando para o nada por sua janela, ela começou a cantarolar uma musica de alguma banda pop/altenativa desconhecida..

"Queria tanto ter coragem
pra te olhar nos olhos
e dizer tudo que eu sinto por você
quando fecho os olhos
sempre vejo teu sorriso
não sei mais o que fazer
parei, em frente a sua casa
caminhei ate o seu portão
chamei e fiquei esperando vc chegar
olhei você na minha frente
tinha tanta coisa pra dizer
mais uma vez me faltaram palavras
eu resolvi cantar o que eu não tive coragem pra dizer
espero que você possa me entender
so ao teu lado eu sei que posso ser feliz."

Quando ela acabou, seus olhos estavam marejados, seu corpo trêmulo.. ai então ela pensou "Porque me sinto assim? o que eu estou fazendo comigo? isso não é justo, ficar sozinha por uma mera ideologia egoísta!". Então ela pegou o telefone, ligou para aquele velho amigo que já nem dava mas tanta atenção e disse..

 "não fala nada, e quando eu acabar de falar o que tenho a dizer, desligarei... então la vai... eu sinto tua falta! Você foi a unica coisa que eu realmente me importei em toda minha vida, e hoje sem você minha vida já nem tem mas graça e nem cor, nem som, nem nada! Você era a trilha sonora de minh'alma, você era a revistinha de colorir e o dom de escrever, você era a outra banda da xinela... e agora, aqui estou eu, sozinha!
Me perdoá se não fui uma boa amiga, me perdoá por te ligar mil vezes em um dia só pra falar besteiras, me perdoá por ter te amado tanto quanto eu ainda te amo!
Eu só queria te dizer agora, que eu realmente sinto tua falta, e sei que nada irá ser como antes! Espero que quando passar pela rua e me olhar, não atravessará para o outro lado e fingirá não ter me visto.
Espero um dia poder contar para meus filhos o quanto você foi especial para mim!
Boa noite... two-two" 

Ao desligar, ela desabou em lágrimas, se sentiu um lixo, pois sabia que era culpada por tudo isso.. e agora o que lhe resta a fazer é curtir sua solidão literalmente sozinha!

[Letra da musica por: DK6]      [Foto por: Renata Durans]

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O pulo da cachoeira


Essa será uma historinha breve e real que irei lhes contar...
Dia 30 de dezembro, estava eu em uma cidadezinha litorânea de algum lugar desse Brasil que eu tanto amo. Eu estava triste, preocupado, desgastado. Só tinha uma vantagem de esta onde eu estava, pois eu estava perto da minha mãe, tirando isso, pra mim o mundo podia acabar que não faria a menor diferença.

Mas foi quando eu soube que um brother meu de onda estava na cidade. Corri atrás dele até encontrar, ao encontrar, contei o que estava passando na minha vida nos últimos 3 meses (acho que foram os piores meses da minha vida em alguns aspectos), e ele disse “Veiii, deixa eu te dar um presente? Uma parada de irmão!

Eu nem quis saber o que era, aceitei de cara! Foi quando ele pegou uma maleta e disse vou ter dar um símbolo de sabedoria que me trouxe paz, e depois vou te dar o prazer de sentir a melhor positive vibration do mundo.
Ele queria me fazer um Ganesha, mas tava mega feio, então eu melhorei o desenho e ele fez a tattoo em minha panturrilha esquerda.



Ao acabar, eu perguntei como quem não queria nada (morto de curiosidade) “cadê a tal positive vibration?” Ai ele retrucou...”vamos pra lá agora!!!”
Era um lugar espetacular.. uma cachoeira que equivalia um prédio de 4 andares (eu acho).. Ele disse agora vamos pular, você precisa se libertar de seus medos e entrar com uma vibe boa para o ano de 2011.



Eu estava tenso, tremia mais que vara verde no vendaval. La em cima, eu não quis desistir, decidir enfrentar meu medo e pulei de primeira.. no começo foi só diversão, mas no meio da queda, tudo ficou em câmera lenta, eu podia ouvir meu coração pulsar, eu sentia o ar passando dentro dos meus pulmões, e eu quis morrer.
Pois pra mim, eu tinha alcançado o meu nirvana, eu pude sentir Deus ao meu lado, e quando eu cheguei à margem do rio, eu me acabei de chorar, pensei em todas as pessoas que eu amo, queria dividir isso com todas elas.

E hoje, eu continuo com fobia à altura, e tive um começo de ano não muito bom! Agora tenho uma Tattoo de Ganesha e continuo em busca da minha felicidade!

Obrigado você que leu esse texto chato! Se não for pedir demais, deixe um comentário digno! Nada de “ahh que texto legal” ou “Adorei o texto.. e tasca um link gigante embaixo”
Ahhhh, faça-me o favor né! Não sou criança e meu blog não é flogão! (nosssaaa, Flogão, coisa pré-histórica). 


(Fotos tiradas por Wanessa, a da minha tattoo foi tirada dia 14/01 e a da cachoeira foi em julho do ano passado)



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Diálogos e pensamentos



Fausto (numa voz surda, piedosamente):

O tédio é para o amor o mesmo que o absinto:
este envenena o corpo, aquele mata o instinto...
Teus amores, D. João, não passam, resumidos,
da cega exaltação dos teus próprios sentidos.

D. João (cismarento):

Creio que tens razão... Nesta vida sem calma
muitos corpos possui à procura de uma alma.
Para mim era o amor um vinho rosicler
na taça úmida e em flor de uns lábios de mulher!

[Trecho do texto Dramatis personæ  de Menotti Del Picchia]

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Adapte-me ao seu “ne me quitte pas”


 

 

Por muito tempo vivi em uma solidão que parecia não ter fim, e até admito que já estava quase me acostumando a ser mais um “andarilho francês decepcionado por seus casos de desamor”, foi quando eu te vi naquele estacionamento perto da grade. Sabe, meu mundo parou ali e de cara me apaixonei.
Quando você sem me conhecer cuidou de mim, eu me senti seguro. Quando você me deixou ser teu amigo, senti o prazer de ser feliz novamente. Quando me deu aquele beijo, meu corpo se fez um carnaval de prazeres. Quando te entreguei aquele pedaço de aço contorcido e polido, me senti completo pela primeira vez.

Hoje tenho que conviver sem teus afagos, com sua impaciência, com seu olhar cansado e distante. Sei que algo está errado, pois tudo mudou da “água pro vinho”, por mais que eu tente me aproximar, algo nos afasta. Diante disso eu chego a me questionar. O que eu fiz de errado? Será que não fui um bom companheiro? Será que não fui um bom amigo? Será que deixei a desejar em algo?

Você foi/é meu melhor amor, você foi/é minha melhor amiga, você foi/é meu porto seguro. Tudo nesse mundo pode conspirar para que estejamos separados, mas lutarei contra isso, pois não vou deixar que você passe por entre meus dedos como areia de praia. Você não é e nunca será apenas uma onda que quebra em minha praia, e tudo o que peço é que Adapte-me ao seu “ne me quitte pas”.



(Trilha sonora do post:  Ne me quitte pás – Jacques Brel)



sábado, 8 de janeiro de 2011

Nem John Mayer fará eu te perdoar agora!







"Metade do meu coração é uma espingarda, casando a noiva em um anel de papel.
Metade do meu coração é a parte de um homem que nunca verdadeiramente amou qualquer coisa"



                                                                                                                        Jonh Mayer


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Manias de você


Mania tal que me faz lembrar de ti a cada palavra que falo ou gestos que faço quando estávamos juntos, brincadeiras e olhares, mania de assimilar cada situação vivida há uma musica ou harmonia de um bom Blues Rock, mania de fazer aquela “correria” toda pra te ver feliz, mania de explorar cada sorriso seu, mania de carinhos e afagos, mania de tentar simplificar a vida pra te fazer dormir.

Pode até parece meio que rotineiras todas essas manias, mas isso me mantém aqui bem firme e talvez forte. E essas tais manias não me dão certeza de nada, pois a certeza talvez estrague toda essa magia de buscar o que eu realmente quero. Cada dia que nasce, é um dia de batalha que recomeça, pois luto contra essa monotonia que teima em perseguir aqueles que tentam ser felizes de fato.

Talvez todas essas manias se resumissem em uma só palavra denominada popularmente de saudade, pois isso que sinto queima aqui dentro, não me fazendo esquecer hora nenhuma que você esta aí em algum lugar, talvez agora você esteja lembrando de mim (ou não), talvez você sinta tudo isso que sinto (ou não), eis o aval da dúvida que nunca deixará de existir.

Talvez todas essas manias se fazem presente em um só sentimento, um só pensamento, um só desejo, em uma só expressão... Eu te amo!

(Trilha sonora do post: Gravity – John Mayer)
(Foto por: Lj Jun)