Fausto (numa voz surda, piedosamente):
O tédio é para o amor o mesmo que o absinto:
este envenena o corpo, aquele mata o instinto...
Teus amores, D. João, não passam, resumidos,
da cega exaltação dos teus próprios sentidos.
D. João (cismarento):
Creio que tens razão... Nesta vida sem calma
muitos corpos possui à procura de uma alma.
Para mim era o amor um vinho rosicler
na taça úmida e em flor de uns lábios de mulher!
[Trecho do texto Dramatis personæ de Menotti Del Picchia]
Sempre me imaginei velhinha...
ResponderExcluirLindo post...